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terça-feira, 8 de outubro de 2013

Estrela Vespertina

Ao enveredar por vias que exercem fascínio ao homem-rapaz
Que dilatam certeza
Conjugam clareza
O tornam tenaz

Um barco ancorado
Que de incomodado
Zarpa oposto ao passado
Buscando a paz

Sua inquietação
Que provém da paixão
Vivida ou não
O expulsa do cais

Mas o mar é bravio
Sua nau
Um navio
Busca o fim do vazio
Que ficou para trás

Pra guiar meu caminho
Duas estrelas
Um vinho
E tristeza jamais

Caminhos distintos
Sigo por puro instinto
Animal, eu não minto
O caminho normal

A estrela argentina
Como a prata na mina
Irradia forte meu norte
Sem nenhum vendaval

Mas há outro caminho
Outra sina
Estrela vespertina
Que fraca no céu
Seu caminho
Um vão

Inaconselhável seguir sua trilha
Sinuosa
Confusa
De dúvida profusa
E profusa solidão

Ao longo do caminho
Descubro sozinho
Que é preciso o espinho
Que causa desalinho
E por fim emoção

Escolhi errôneo destino
Traiçoeiro e mesquinho
Sedutor de um menino
Quem em dor
Desatino
Quis acalentar seu coração.

O caminho difícil
Doído
Era certo
Pois por mais que deserto
Após o mar aberto
Alcançava a paixão.

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