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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Lar-Lua

Existem pessoas que, só ao analisar o momento que você as conhece, descobre o quão especial elas são. Só de ver que tudo conspirou a favor de ótimos momentos. Que tudo parece um roteiro pensado, que tal roteiro não decepcionaria uma horda de críticos desalmados e frios. A imensidão do negro céu, bordado com estrelas que vieram de um suntuoso veio de prata, moldadas por magos mediavais, colocadas ao longe para que, nós, ao esquercemos o valor da beleza, não coloquemo-as num patamar inferior ao da ostentação e da auto-promoção. O voluptuoso mar, num infinito vai-e-vem de ondas, numa constância inconstante, na qual ele demonstra sentimentos tão profundos. Profundos são seus sentimentos, e profundas são suas águas. Tão cheias de vida e signficados, tão cheias de história. História na qual somos apenas coadjuvantes. O respeito que o poderoso mar inspira, o sentimento que transborda de suas águas, e inunda nossos corações.

Regendo todo este espetáculo temos a lua. A mãe da noite, que zela por seus filhos, aconselhando o inquieto e hostil mar, organizando a dança das estrelas e iluminando a vida dos seus.

É ainda mais fácil perceber o quão espetácular, inigualável e incrível é este alguém olhando para todo este cenário, e percebendo que ela ofusca tudo isto. Que teus olhos se tornam retilíneos, sem paralelismo no olhar, sem espaço para a absorção de qualquer outra imagem que não o rosto dela. Não se engane, não há fim no espetáculo noturno. Mas ele se muda para os olhos dela. Olhos que suportam a imensidão do mar, a grandeza dos céus, e a beleza da Lua e das estrelas. Lábios que são tão perfeitos quanto a mais perfeita das ondas do mar. E assim, ao contemplar e compreender minimamente a grandeza de tudo isto, ficamos fascinados, tentados e extremamente atraídos.

Para que o sorriso de prazer, fascninação e nostalgia nos venha aos lábios, basta uma lembrança. Ela irá lhe parecer pálida, fraca, nada comparado ao momento real, mágico e maravilhoso, mas irá lhe fazer ter vontade de largar tudo o que lhe parecia importante antes de lembrá-la. Tudo o que era importante torna-se tosco, pequeno, insignificante e terrívelmente maçante.



Att M.A.G.S