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quarta-feira, 2 de abril de 2014


Seu fim no horizonte se faz por linha precisa
Como precisa é sua inspiração
Exata e retilínea
Como seria
Da vontade que sinto de te ver
Matemática função

Invariavelmente existente
Inescrupulosamente gritante
No topo de minha oração

Já no começo, o quebrar das ondas rege a respiração
Tão diferente de seu eternamente disposto fim
Pra quem no peito possui forte pulsação

A semelhança no quebrar das ondas é dúbia
Depende do quão profundo se tem coração
Pode-se observar rotineiro ciclo
Ou degustar, em cada nascer, crescer e findar
Uma vasta e inebriante gama de diferente emoção

E o selar do fim de cada onda
Traduzido ao som do chuá
Faz de um lado no peito um sentimento nascer
E do outro um sentimento acabar